Estabelecimentos precisam respeitar uma série de normas sanitárias para funcionar. Seguem proibidos de abrir as portas outros setores, como boates e cinemas.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), assinou nesta segunda-feira (13) um novo decreto que libera o funcionamento de alguns setores não essenciais no estado, como bares, restaurantes, comércio em geral e eventos esportivos, respeitando normas sanitárias.
O decreto, que já foi publicado no Diário Oficial, começa a vigorar na terça-feira (14). Também nesta manhã, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), publicou novo decreto municipal seguindo as diretrizes e normas estaduais.
A flexibilização ocorreu após regra anterior, que proibiu essas atividades nos últimos 14 dias, conforme decreto anterior publicado no dia 30 de junho.
Quando questionado sobre o que poderia voltar a funcionar e em quais condições, Caiado respondeu: "É mais fácil dizer o que não volta. Não voltam shows, eventos, salas de cinema, teatro, boate. Tudo aquilo que gere aglomerações. Tudo isso não está autorizado".
Segundo o governo, poderão abrir obedecendo normas sanitárias:
- Eventos esportivos (sem público)
- Academias poliesportivas
- Bares e restaurantes (obedecendo lotação máxima de 50% da capacidade)
- Comércio em geral
- Atividades religiosas presenciais
Seguem proibidos de funcionar:
- Visitação a pacientes internados com Covid (exceto casos de necessidade de acompanhamento de crianças)
- Visitação a presídios e centro de detenção para menores
- Eventos públicos e privados de qualquer natureza, desde que presenciais
- Atividades em clubes recreativos e parques aquáticos
- Aulas presenciais em instituições de ensino públicas e privadas
- Boates, salões de festas e jogos
- Cinemas, teatros e casas de espetáculos
O decreto também informa que as suspensões e flexibilizações da reabertura poderão "ser revistos a qualquer momento, conforme análise da evolução da situação epidemiológica".
O decreto determina ainda que o funcionamento dos estabelecimentos deve ocorrer sem descuido de protocolos sanitários, tais como o uso de máscara facial, da manutenção do distanciamento entre as pessoas e da proibição de aglomerações.
O cumprimento do decreto será fiscalizado pela autoridades administrativas competentes. Qualquer desacordo constatado pode ocasionar, dependendo do caso, em multa (valor não informado), interdição e até o cancelamento do alvará sanitário.
Estabelecimentos como bares e restaurantes, por exemplo, estavam proibidos de funcionar normalmente há quatro meses, quando o primeiro decreto contra o coronavírus foi publicado. Neste período, eles puderam operar nos sistemas de delivery e drive-thru, mas nunca abrindo as portas para receber clientes.
Conforme números atualizados até domingo (12), Goiás tem mais de 36 mil casos e 849 mortes.
'Inadmissível banalizar a vida'
Caiado lembrou que o primeiro decreto com medidas contra o coronavírus foi publicado há exatos quatro meses, logo após a confirmação dos três primeiros casos de Covid-19 em Goiás. Atualmente, vigorava um modelo conhecido como "14 por 14", onde a abertura ocorre de forma alternada a cada duas semanas. Ele afirmou que a luta contra a doença é uma "grande desafio" e que não vai aceitar "banalizar a vida".O decreto determina ainda que o funcionamento dos estabelecimentos deve ocorrer sem descuido de protocolos sanitários, tais como o uso de máscara facial, da manutenção do distanciamento entre as pessoas e da proibição de aglomerações.
O cumprimento do decreto será fiscalizado pela autoridades administrativas competentes. Qualquer desacordo constatado pode ocasionar, dependendo do caso, em multa (valor não informado), interdição e até o cancelamento do alvará sanitário.
Estabelecimentos como bares e restaurantes, por exemplo, estavam proibidos de funcionar normalmente há quatro meses, quando o primeiro decreto contra o coronavírus foi publicado. Neste período, eles puderam operar nos sistemas de delivery e drive-thru, mas nunca abrindo as portas para receber clientes.
Conforme números atualizados até domingo (12), Goiás tem mais de 36 mil casos e 849 mortes.
'Inadmissível banalizar a vida'
Caiado lembrou que o primeiro decreto com medidas contra o coronavírus foi publicado há exatos quatro meses, logo após a confirmação dos três primeiros casos de Covid-19 em Goiás. Atualmente, vigorava um modelo conhecido como "14 por 14", onde a abertura ocorre de forma alternada a cada duas semanas. Ele afirmou que a luta contra a doença é uma "grande desafio" e que não vai aceitar "banalizar a vida".